Pesquisa

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Nas entranhas da deep web: o que há de bizarro na 'parte de baixo' da internet

Visite minha WEB: http://infotecnet.goldenbiz.com.br/

Nas entranhas da deep web: o que há de bizarro na 'parte de baixo' da internet

Drogas, armas, assassinatos e outras coisas. Existe bastante conteúdo sensível por lá








Reprodução
Deep web
Leonardo Pereira

Nós já explicamos o que é a "deep web" e o que ela tem de bom, mas chegou a hora de tratar sobre a parte pesada dessa camada praticamente invisível da rede mundial de computadores. Antes, é preciso deixar claro que o Olhar Digital não está incentivando vocês a procurarem por conteúdo estranho, nossa intenção com esta série é justamente informá-los sobre o que existe por aí. A DW não é ilegal e, como mostrado pela Stephanie Kohn na reportagem anterior, há bastante coisa interessante por lá.

A Hidden Wiki, citada na primeira reportagem, não é o diretório central da DW, é apenas o caminho mais conhecido, mas mesmo lá os primeiros links destacados são sobre tráfico de drogas. Além dela há buscadores que vão aonde o Google não chega e, por isso, encontram de tudo - principalmente no que se refere a material pornográfico. Talvez o mais impressionante seja os sites com conteúdo relacionado a parafilias: neles se vê pedofilia, necrofilia, zoofilia... Tudo comercializável.

Bizarro

Passei um tempo navegando entre páginas com URLs intermináveis que, ao serem carregadas, revelavam nada mais do que uma imagem estática, ou uma porção de códigos ininteligíveis, ou, então, nada. Às vezes recarregava o endereço e a página simplesmente não existia mais. Há muito disso na deep web, principalmente quando se trata de conteúdo inapropriado - para proteger tanto quem publica, quanto quem foi parar ali por acaso.

Há, sim, links que chegam facilmente a conteúdo pouco usual, mas a maioria do material está bem escondida por esse esquema de camadas. Quando você se depara com uma página aparentemente sem sentido, provavelmente há algo a mais para ser mostrado, mas que só pode ser acessado com a chave certa - que pode ser, por exemplo, uma letra ou um número diferente na URL. E nem sempre basta passar da primeira camada para chegar ao conteúdo; há quem diga que existem sites com até oito páginas falsas na frente.

Por trás disso existem sites com grupos cujo "passatempo" é matar outras pessoas das formas mais bizarras, outros que exibem méritos enquanto pedófilos, diversos tipos de extremismo, canibalismo (com quem come e quem se voluntaria a ser comido). Tráfico humano, terrorismo, nazismo e muitos outros temas, digamos, sensíveis, estão na DW. "Nada do que tem lá eu considero relevante para uma pessoa normal", criticou um programador com quem conversamos.

Comércio alternativo

Superficialmente, o que parece fazer mais sucesso é o tráfico de drogas, tanto que existem listas de vendedores recomendados, de acordo com a confiabilidade de cada um. Mas o comércio de armas corre solto, assim como o de contas do PayPal e de produtos roubados - existem lojas específicas para marcas como Apple e Microsoft, por exemplo. Também dá para contratar assassinos de aluguel que possuem valores para cada tipo de pessoa (celebridades, políticos etc.), com preços que vão de US$ 20 mil a US$ 150 mil.

Cibercriminosos e espiões oferecem seus serviços, e tem gente que garante fazer trabalhos acadêmicos sobre qualquer assunto, sem copiar de lugar algum. Sites promovem turismo sexual e, por menos de US$ 1 mil, prometem buscar o comprador no aeroporto. Outro destaque é a venda de documentos falsos, com páginas que oferecem até cidadania norte-americana. O dinheiro é abolido na DW e poucos negociantes confiam no PayPal, a bola da vez é mesmo a Bitcoin, uma moeda digital que torna as transações mais seguras.

Autoridades do mundo inteiro estão na deep web observando os passos de quem está lá dentro, talvez até com agentes se passando por usuários para obter informações e tentar antecipar ações ou desmascarar criminosos. É muito mais difícil encontrar os diretórios e identificar os internautas por lá, em função dos nós de acesso criados pelo Tor e dos serviços de hospedagem e armazenamento invisíveis da rede Onion. Mas nada é impossível, tanto que o Anonymous já expôs dados de milhares de pedófilos que usavam a DW (veja aqui).

Por mais que as coisas ali soem bizarras demais para o internauta comum, o especialista em segurança Jaime Orts Y Lago lembra que nada do que consta na rede alternativa está longe de ser encontrado nas ruas, cabe à pessoa decidir o caminho que lhe interessa. "Você não pode perder a oportunidade de viver neste mundo por medo", comentou, se referindo ao que há de positivo na DW. "Tem que se proteger, fazer as coisas com consciência, mas deixar de fazer por medo é perder uma vida."
 
Fonte: http://olhardigital.uol.com.br

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Deep web: saiba o que acontece na parte obscura da internet

Visite minha WEB: http://infotecnet.goldenbiz.com.br/

Deep web: saiba o que acontece na parte obscura da internet

Descubra como chegar lá, quais cuidados tomar e o que há de bom e ruim neste ambiente
Reprodução
Deep web
Leonardo Pereira

Sempre que perguntamos a vocês sobre o que gostariam de ler aqui no Olhar Digital, boa parte diz se interessar por um assunto bem escabroso, que costuma ser evitado devido ao que vem acompanhado dele. É a chamada "deep web", a camada da internet que não pode ser acessada através de uma simples "googlada". Pois nós resolvemos fuçar lá para entender melhor esse universo e informá-los sobre o que é, o que tem de bom e, também, o que tem de ruim.

Quando se diz que na internet é possível aprender como construir bombas, comprar drogas e documentos falsificados, entre outras coisas, geralmente é sobre a deep web que estão falando; assim como é lá também que surgem organizações como Wikileaks e Anonymous, e são essas pessoas que discutem a web como um organismo livre e democrático. Portanto, é uma via de duas mãos, em que a todo momento você pode tropeçar numa pedrinha e cair do lado contrário.

A deep web é considerada a camada real da rede mundial de computadores, comumente explicada em analogia a um iceberg: a internet indexada, que pode ser encontrada pelos sistemas de busca, seria apenas a ponta superficial, a "surface web". Todo o resto é a deep web - não à toa o nome que, em inglês, significa algo como rede profunda. "Essa parte de baixo do iceberg existe por causa das deficiências da parte de cima, por causa do uso comercial excessivo da parte de cima. As pessoas se cansam", diz Jaime Orts Y. Lugo, presidente da Issa (Associação de Segurança em Sistemas da Informação). Tem quem diga que a camada inferior é 5 mil vezes maior que a superior, mas não há consenso e uma corrente acredita justamente no contrário.

O que é?

Em grande parte, a deep web existe, assim como a própria internet, graças à força militar dos Estados Unidos. Neste caso, graças ao Laboratório de Pesquisas da Marinha do país, que desenvolveu o The Onion Routing para tratar de propostas de pesquisa, design e análise de sistemas anônimos de comunicação. A segunda geração desse projeto foi liberada para uso não-governamental, apelidada de TOR e, desde então, vem evoluindo... Em 2006, TOR deixou de ser um acrônimo de The Onion Router para se transformar em ONG, a Tor Project, uma rede de túneis escondidos na internet em que todos ficam quase invisíveis. Onion, em inglês, significa cebola, e é bem isso que a rede parece, porque às vezes é necessário atravessar várias camadas para se chegar ao conteúdo desejado.

Grupos pró-liberdade de expressão são os maiores defensores do Tor, já que pela rede Onion é possível conversar anonimamente e, teoricamente, sem ser interceptado, dando voz a todos, passando por quem luta contra regimes ditatoriais, empregados insatisfeitos, vítimas que queiram denunciar seus algozes... todos. A ONG já teve apoio da Electronic Frontier Foundation, da Human Rights Watch e até da National Christian Foundation, mas também recebeu dinheiro de empresas, como o Google, e de órgãos oficiais - o governo dos EUA, aliás, é um dos principais investidores.

Ao acessar um site normalmente, seu computador se conecta a um servidor que consegue identificar o IP; com o Tor isso não acontece, pois, antes que sua requisição chegue ao servidor, entra em cena uma rede anônima de computadores que fazem pontes criptografadas até o site desejado. Por isso, é possível identificar o IP que chegou ao destinatário, mas não a máquina anterior, nem a anterior, nem a anterior etc. Chegar no usuário, então, é praticamente impossível.

Também há serviços de hospedagem e armazenagem invisívieis. Assim, o dono da página está seguro se não quiser ser encontrado.

Como chegar lá?

No site Tor Project você encontra ferramentas pelas quais qualquer é possível ter contato com a rede Onion, inclusive um compilado de produtos que inclui a versão portátil do Fiferox já configurada para o acesso anônimo e que sequer exige instalação (clique aqui para baixar o pacote). Tanta preocupação com segurança faz com que a navegação seja muito lenta; nós conversamos com um programador que usa a rede e ele explicou que isso ocorre principalmente por conta da triangulação do acesso. "Às vezes ele manda um request para um desvio em outro país e redireciona para o site", disse.

É preciso cautela para se aventurar nesse mundo. Em primeiro lugar, tenha em mente que os principais caminhos estão em inglês, e é essencial compreender exatamente o que está escrito antes de clicar num link. Além disso, a deep web é feia, porque ninguém ali está preocupado com o layout, então o inglês é duas vezes mais importante, já que não há imagens que te levem a entender o contexto. É tudo bem direto.

O programador nos alertou que alguns dos vírus mais arrojados são testados na deep web, portanto, antivírus e firewall têm de ser bons e estar atualizados. Aqui na redação nós usamos um netbook ligado a um modem 3G para poupar a nossa rede de eventuais problemas; se você não tiver como fazer isso, a dica é criar uma máquina virtual. Há, inclusive, uma versão do Linux, a "Tails", feita especificamente para esse tipo de coisa. As operações financeiras por lá não são feitas com dinheiro ou cartão de crédito; a maioria dos sites nem aceita opções como PayPal, é tudo em Bitcoin.

E há ainda um outro detalhe. O endereço do que talvez seja o principal site por lá é kpvz7ki2v5agwt35.onion/wiki/index.php/Main_Page e não adianta tentar acessá-lo pelo navegador convencional, ele precisa ter uma configuração específica (como a do Tor) para que o link abra. Trata-se da Hidden Wikki, uma espécie de indicador de sites com cara de Wikipédia que te ajuda a navegar por tema. As URLs são decodificadas dessa maneira e algumas páginas mudam constantemente para não serem achadas, enquanto outras dependem de informações específicas para se modificar e, assim, conceder acesso ao que realmente importa ali.

A maioria dos sites tem o .onion no meio por conta do Tor, mas há scripts que configuram o navegador para que ele abra outras extensões, afinal, essa não é a única forma de driblar o monitoramento da surface web. No ano passado, por exemplo, quatro pesquisadores das universidades de Michigan e Waterloo criaram o Telex, que permite acesso a páginas bloqueadas, embora a tecnologia dependa de aprovação do governo ou provedor para funcionar. Outra alternativa é a Freenet, uma plataforma pela qual se pode compartilhar arquivos, navegar e publicar "freesites" - estes, assim como os .onion, só são acessíveis com o programa específico.

Uma vez na deep web, basta caçar conteúdo. Tem de tudo ali e nós, como dito lá no começo do texto, fomos do bom ao ruim para informá-los. A próxima reportagem da série trará a parte legal e, na sequência, mostraremos o que há de preocupante nesse pedaço quase invisível da internet. Acompanhe conosco, se tiver curiosidade.
 
Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/deep-web-saiba-o-que-acontece-na-parte-obscura-da-internet

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Área de trabalho remota no Windows - Ler, Copiar, Gravar a partir da Internet

Visite minha WEB: http://infotecnet.goldenbiz.com.br/

Área de trabalho remota no Windows
Ler, Copiar, Gravar a partir da Internet
Conexão com Área de trabalho remota no Windows

Novos recursos no Windows XP. Praticamente todos os ambientes (ou environments) informatizados existentes no mundo atual, como escritórios, empresas de pequeno porte, estabelecimentos comerciais, etc., contam com no mínimo dois microcomputadores rodando alguma versão do sistema Windows – principalmente Windows 2000, 2003, 2008, XP e W7. E estes micros normalmente estão conectados em rede, principalmente via Wireless (sem fios).


Pequenas redes de computadores com máquinas Windows (veja um exemplo na imagem abaixo), principalmente quando as máquinas rodam 95, 98, 98SE e ME são fáceis de montar e configurar, para que as máquinas possam se enxergar uma as outras.
Entretanto, quando se trata de redes que exigem segurança (as redes corporativas, por exemplo), interatividade e conectividade (redes com conexão direta com a Internet e com segurança máxima). Estas versões do sistema Windows 95, 98, 98SE e ME deixam muito a desejar.
Contudo, isto não ocorre com versões mais recentes do Windows, como XP PRO, NT 4.0, 2000, 2003, 2K, 2K3, 2K8, Vt, W7 e W8 e versões superiores destes sistemas, principalmente no quesito segurança.
No caso do XP PRO, no que se refere a segurança, este sistema ficou muito melhor quando se instala o SP 3 (Server Pack versão 3). Com isto, a comunicabilidade em redes locais (Intranets) e as redes externas (Extranets, via Internet) tornaram-se muito mais confiável, seja num ambiente doméstico, de empresas e até mesmo corporativo.
Quem utiliza o Windows XP PRO já há algum tempo, sabe muito bem da quantidade de recursos que este sistema possui. Inclusive, muitos recursos avançados e ocultos neste sistema estão direcionados para redes locais ou externas, quando o XP PRO está conectado em rede. E um desses recursos é a Área de trabalho remota, que pela primeira vez a Microsoft libera e o integra ao núcleo do XP PRO nas versões superiores do Windows.
Função da Área de trabalho remota
A principal função deste recurso Área de trabalho remota – como o próprio nome já diz. É a de manipular numa máquina estação Windows (98Ps, por exemplo), e remotamente, toda a área de trabalho do XP PRO e todos os aplicativos instalados e rodando neste sistema.
Como exemplo, o usuário está numa máquina Pentium 100, com 32 MB de RAM e rodando Windows 98PE (Primeira edição) conectada na rede, mas executando o Office 2003 instalado no micro rodando o Windows XP PRO, por meio da Área de trabalho remota.


Instalar e rodar (lentamente) o Windows XP PRO numa máquina Pentium 100, com 32 MB de RAM até que é possível. Mas instalar e executar algum aplicativo do Office 2003 (o editor de texto MSWORD, por exemplo), é praticamente impossível, já que este pacote só instala e roda em sistemas lançados á partir do Windows 2000.
Porém, usando o recurso da Área de trabalho remota isto é possível e muito fácil de fazer e usar. Ainda com este recurso, pode-se acessar por meio da Internet, usando as linhas discadas e outros meios modernos de comunicações (estando na sua casa, por exemplo, e usando o seu micro), um outro microcomputador (buscar e gravar dados, por exemplo), em qualquer parte do globo. Mas isto só será possível se o usuário tiver permissão do administrador ou como administrador do sistema Windows XP PRO.
Preparando a máquina Windows XP PRO
Só sobre o recurso Área de trabalho remota do XP PRO poderíamos escrever várias páginas (um livro, por exemplo) comentando as diversas possibilidades de como usar este recurso. Mas aqui, o que nos interessa mesmo é explicar (no modo de passo-a-passo) como instalar, configurar e usar a Área de trabalho remota.
Antes, porém, lembramos ao usuário que a partir dos passos descritos abaixo, estamos pressupondo que o Windows XP PRO já esteja instalado no PC, configurado e rodando normalmente na máquina e conectada numa rede local. Mesmo que esta rede conte com somente duas máquinas apenas (Windows XP PRO e Windows 98SE, por exemplo).
Ainda antes de partirmos para a preparação da máquina Windows XP PRO para que um “determinado” usuário guest (convidado, de nome Luiz F G Silva, por exemplo – imagem abaixo), possa acessar e usar a Área de trabalho do XP, no modo remoto. Primeiramente esse usuário deverá ser cadastrado (criado) no XP PRO e, em seguida (caso o Administrador do sistema concorde), deverá ser alterado de usuário guest (convidado) para usuário admin (administrador).
Mais informações sobre isto você obterá mais no final desta matéria, quando explicaremos o “porque” do usuário “guest” (já cadastrado no XP PRO) não conseguir acessar remotamente a Área de trabalho do XP e os aplicativos ali instalados.
1> Já com a máquina Windows XP PRO operando normalmente na rede, faça o logon nesta máquina como usuário Administrador (ou como usuário com permissão para realizar tarefas do Admin.). Para isto, na tela de Login, onde se vê: Nome de usuário: digite Administrador ou o seu nome com permissão de Administrador. Lembre-se: será preciso digitar a respectiva senha para poder fazer o logon.


2> Usando um exemplo, fizemos o logon numa máquina Windows XP PRO como usuário José (já cadastrado), digitando o seu nome e a respectiva senha de logon nos respectivos campos Nome de usuário: José e Senha: ******. Em seguida, clicar no botão OK. Já dentro do sistema, vamos criar (cadastrar) um novo usuário que terá os mesmos privilégios do Administrador, quando operando a máquina XP PRO remotamente.
3> Para criar um novo usuário de nome Luiz (nome completo: Luiz F G Silva), por exemplo. Ir a “Iniciar/Painel de controle/Desempenho e manutenção/Ferramentas administrativas/Gerenciamento do computador”. Já visualizando a tela Gerenciamento do computador, expandir (duplo clique) o item Usuários e grupos locais. Na janela da direita expandir o item Usuários.
4> Agora clicar com o botão direito do mouse numa área vazia desta janela à direita, selecionar a opção Novo usuário... Em seguida, entrar com as informações nos respectivos campos (veja exemplo nesta imagem acima). O usuário cadastrado deve anotar estas informações, principalmente a senha, pois, caso não se lembre da senha não poderá acessar o XP PRO remotamente e muito menos fazer o logon no XP.
5> Já na área que se refere à Senha: digitar a senha de Logon e confirmar a respectiva senha. Desmarcar a opção: “O usuário deve alterar a senha no próximo logon” (fica a critério) e marcar as opções: “O usuário não pode alterar a senha” e o “A senha nunca expira” (veja exemplo na imagem abaixo). Agora clicar nos botões Criar e Fechar, para terminar todo o processo de criação de usuário no XP PRO.
6> Depois de criar o usuário Luiz, será preciso ativar a “Área de trabalho remota” do XP PRO. Para isto, clique com o botão direito do mouse no ícone Meu computador, selecione a opção Propriedades (pode-se usar também a tecla Win+Pause Break). Em “Propriedades do sistema” clicar no botão Remoto. Na tela que se mostra marcar (caso não esteja marcada) a opção “Permitir o envio de convites de assistência remota”. Marcar também, “Área de trabalho remota”.


7 – Em seguida, e em seqüência, clicar nos seguintes botões: “Selecionar usuários remotos.../Adicionar/Avançado/Localizar agora”. No campo onde se encontram o usuário (ou usuários) cadastrado, clicar no nome Luiz e nos botões “OK/OK/OK e OK”, para finalizar todo o processo. Com este passo (7) terminamos de preparar a máquina XP PRO para ser acessada remotamente por meio de uma outra máquina (ME, por exemplo), e que também esteja conectada na mesma rede local ou numa rede externa.
Preparando a máquina estação
Agora, depois de prepararmos a máquina Windows XP PRO vá até uma máquina estação da rede para prepará-la, para que ela possa acessar a Área de trabalho do XP, remotamente. Em máquinas estações rodando uma versão do Windows 95, 98, 98SE, ME, NT 4 ou 2000, será preciso usar o CD-Rom de instalação do XP PRO.
Portanto, neste momento tenha disponível o respectivo CD de instalação do XP PRO que está instalado nesta máquina. Aqui, no nosso exemplo, a máquina estação roda o Windows ME. Porém, você não deve se preocupar caso a sua estação esteja rodando 98SE (Segunda Edição), por exemplo, já que todo o processo que descreveremos nos passos a seguir também se aplica as outras versões do Windows, como a 95, 98PE (Primeira Edição), NT 4 e 2000.
1> Na máquina estação insira o CD de instalação do XP PRO no respectivo drive e aguarde o auto-rum. Ao ver a tela “Bem-vindo ao Microsoft Windows XP”, clicar no botão “Executar tarefas adicionais”. Em seguida, clicar na opção “Configurar a conexão com uma área de trabalho remota”. Na próxima tela que se mostra, clicar no botão Avançar, marcar a opção Aceito os termos do contrato..., clicar em seguida, em Avançar/Instalar/Concluir.
2> Depois de ter realizado esta operação, a máquina estação estará pronta para acessar, remotamente, a Área de trabalho remota do Windows XP PRO mais os aplicativos ali instalados. Por meio da “Área de trabalho remota”, o usuário que possui permissão de administrador poderá ler as informações, gravar, copiar, apagar e até mover arquivos.


3> Para se fazer isto, numa máquina estação ME, por exemplo, ir a “Iniciar, Programas/Acessórios/Comunicações/Conexão com a área de trabalho remota”. Você pode criar um atalho para este item na área de trabalho da estação. Ao clicar neste item “Conexão com a área de trabalho remota”, será mostrado uma tela pedindo para você inserir o nome do computador, no campo Computador: (aqui no caso, nome do computador onde o XP PRO está instalado). No nosso exemplo, o nome é pc2. Em seguida, basta clicar no botão Conectar-se (veja exemplo nesta imagem acima).
OBS:
Veja que, nesta mesma imagem, constam opções onde podemos fazer algumas configurações para personalizar a conexão remota, basta clicar no botão Opções>>. São cinco as opções de configurações: Geral, Exibição, Recursos locais, Programas e Experiência. Aliás, é na opção “Experiência” que se seleciona o meio de comunicação (Modem, LAN, banda larga e/ou Personalizado), entre outras opções disponíveis.  
4> Ao clicar neste botão Conectar-se, será mostrado um menu de logon no Windows, onde deverá ser digitado o nome de usuário cadastrado no XP PRO. Aqui no nosso exemplo, o nome é Luiz. Além do nome, deve-se também entrar com a respectiva senha para este usuário.
5> Caso você receba uma mensagem dizendo algo como: Não foi possível fazer o logon no sistema, verifique..., clicar no botão Cancelar e Fechar. De volta para a área de trabalho da máquina estação, ir a “Iniciar/Efetuar logoff... /Sim”, no campo Nome de usuário: digitar o nome do respectivo usuário (Luiz, aqui no nosso exemplo) e no campo Senha: digitar a respectiva senha de logon. Clicar em seguida no botão OK. Poderá ser preciso “Confirmar nova senha:”.
6> Se depois de fazer o indicado nos passos (4 e 5), ainda receber uma outra mensagem como: “O usuário PC2\...? fez o logon neste computador. Apenas o usuário atual ou um administrador pode fazer o logon neste computador”. Você deverá ir à máquina XP PRO e fazer o seguinte, ou seja, dar plenos privilégios ao usuário Luiz: (ler os passo 7 e 8).
7> Na máquina XP PRO ir a “Iniciar/Painel de controle/Contas de usuário/Alterar uma conta” (veja exemplo na imagem abaixo). Na tela que se mostra “Escolha a conta a ser alterada”, clicar na conta Luiz F G Silva. Na tela seguinte, clicar na opção “Alterar o tipo de conta”.
8> Na próxima tela que se mostra, a “escolha um novo tipo de conta para Luiz F G Silva” marcar a opção “Administrador do computador”. Clicar em seguida no botão “Alterar tipo de conta” e clicar no botão “X” para sair. Depois de alterar a conta de usuário convidado para ser um usuário administrador do sistema, voltar ao passo (4) para poder acessar a “Área de trabalho remota” do XP PRO.


Ler, Copiar, Gravar a partir da Estação
Quanto ao privilégio de ler, copiar, gravar, e outras funções, que podem ser feitas a partir da máquina estação remotamente, pelo usuário logado na Área de trabalho remota do Windows XP PRO. Dependerá de como uma pasta (ou o arquivo) está compartilhado na máquina XP. Para mais detalhes, acompanhe os passos abaixo:
1> Caso na máquina XP PRO o compartilhamento de arquivos esteja ativado no modo de “Usar compartilhamento simples de arquivo (recomendável)”, não será possível copiar arquivos da máquina desta máquina para a máquina estação, usando a “Área de trabalho remota”. Somente desabilitando esta opção, mesmo que o usuário tenha privilégios de Administrador do sistema.
2> E para desabilitar esta opção, ir a “Meu computador/Ferramentas/Opções de pasta.../Modo de exibição/Configurações avançadas”(veja exemplo imagem abaixo). Depois de desabilitar esta opção, clicar no botão OK. Mesmo depois de se fazer este processo na máquina XP, será preciso habilitar a opção Permissões para que o usuário possa fazer cópias remotamente da máquina XP para a máquina Estação.
3> Digamos que você está na Estação e deseja copiar uma pasta (Rede, por exemplo) do XP para a estação, no modo de “Área de trabalho remota”. Para isto basta clicar com o botão direito do mouse sobre a pasta “Rede” (na máquina XP), selecionar “Compartilhamento de segurança... /Compartilhamento”, marcar a opção “Compartilhar esta pasta”; marcar a opção “Permitir este número de usuários” e clicar no botão Aplicar. Tudo isto é feito na máquina XP PRO.
4> Ainda não terminou. Clicar agora no botão Permissões e na janela seguinte verificar se a respectiva pasta dá permissão de cópia, por exemplo, (Controle total). Caso esta opção (Controle total) não esteja habilitada, habilite - à clicando em seguida no botão Aplicar. Pode ser preciso adicionar o respectivo usuário na lista de “Permissões de compartilhamento”, para que ele possa ter o Controle total sobre a pasta Rede.


5> Para adicionar um usuário na lista de Permissões de compartilhamento, clicar no botão “Adicionar/Avançado/Localizar agora”, na lista que se mostra selecionar o usuário e clicar no botão OK/OK. Agora marcar o usuário que está na lista e ativar o item Controle total e clicar no botão Aplicar. Agora o usuário Luiz já pode copiar a pasta Rede (ou arquivos desta) para a máquina estação ME, usando Área de trabalho remota do XP PRO.

Fonte: http://dicdicasinfo.blogspot.com.br